Por Flávia Hargreaves Ilustração: Flávia Hargreaves. Tinta acrílica aplicada com esponja e lápis aquarelado sobre papel schoeler 4R. Anos 90. “Cada materialidade[1] abrange de início, certas possibilidades de ação e outras tantas impossibilidades. Se as vemos como limitadoras para o curso criador, devem ser reconhecidas também como orientadoras, pois dentro das delimitações, através delas, é que surgem sugestões para se prosseguir um trabalho e mesmo para se ampliá-lo em direções novas. De fato, só na medida em que o homem admita e respeite os determinantes da matéria com que lida como essência de um ser, poderá seu espírito criar asas e levantar vôo, indagar o desconhecido.” (OSTROWER, 1997, p. 32) Este pensamento irá se desdobrar sobre a questão do que a autora designou “imaginação criativa” que seria “um pensar específico sobre um fazer concreto”. O imaginar criativo precisa levar em consideração a materialidade com a qual trabalha. A partir desta afirmação poderemos colocar que s